Um idoso de 65 anos teve a casa invadida por dois criminosos na noite de sexta-feira (22) no bairro Jardim Europa, em Tangará da Serra. Durante ação, a vítima foi amarrada e torturada por um período de três horas enquanto a dupla exigia transferências via Pix e roubava
os dois veículos da residência.
Segundo as informações do Agora MT, duas mulheres que estavam na casa do idoso para realizar um programa sexual, além de dois criminosos, foram presos por envolvimento no roubo.
De acordo com o boletim de ocorrência, o crime foi descoberto após a Polícia Militar receber uma denúncia sobre um veículo abandonado em via pública. Segundo as informações, o bando deixou o automóvel para trás porque o combustível acabou. Durante as buscas, os policiais constataram que o carro estava carregado com diversos produtos eletrônicos.
Ao verificar no sistema, os policiais descobriram o endereço do proprietário do automóvel e foram até o local.
Durante a averiguação, a equipe ouviu gritos de socorro. Com isso, a guarnição entrou na residência, onde encontraram um idoso com mãos e pés amarrados e ferimentos graves na cabeça.
Questionado sobre a situação, a vítima informou que dois homens chegaram à residência, alegando interesse em alugar um imóvel de sua propriedade. No entanto, assim que entraram, anunciaram o roubo.
A vítima foi amarrada e torturada por mais de 3 horas. Durante ação, os bandidos exigiram senhas de cartão e transferências via Pix. Entretanto, a vítima afirma que não lembrava das senhas.
Os suspeitos deixaram a vítima amarrada e fugiram com os produtos roubados e os dois veículos.
Com base nessas informações, a PM realizou rondas por toda a região.
Uma equipe de Nova Olímpia, durante diligências na rodovia, avistou um veículo com as mesmas características na região do Progresso.
Foram dadas ordens de parada, mas os suspeitos permaneceram em fuga.
Os policiais realizaram disparos de arma de fogo e conseguiram fazer a abordagem do veículo.
Os quatro suspeitos foram presos e os produtos foram recuperados.
O caso foi entregue à Polícia Civil.
Folha Max