A juíza Giselle Maria Coelho de Albuquerque, da Vara de Precatórias Criminais de Belo Horizonte (MG), manteve a prisão temporária do coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, acusado de envolvimento no assassinato do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá. A decisão foi dada durante audiência de custódia realizada na tarde desta terça-feira (16).
O coronel foi preso na segunda-feira (15), em Belo Horizonte, suspeito de ter financiado o homicídio. Ele será transferido para Cuiabá nesta quarta-feira (17) por decisão do juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquéritos Policias (Nipo), que negou pedido da defesa para Etevaldo continuar preso em Minas Gerais.
O magistrado também negou diminuir o tempo da prisão temporária do acusado de 30 para cinco dias.
Zampieri foi assassinado a tiros na noite do dia 5 de dezembro do ano passado, em frente ao escritório dele no Bairro Bosque da Saúde.
Além do coronel, a Polícia já prendeu a empresária mineira Maria Angélica Caixeta Gontijo, que teria encomendado o assassinato; Antônio Gomes da Silva, suspeito de ser executor da morte; e Hedilerson Martins Barbosa, que teria intermediado o crime. O assassinato teria sido encomendado devido a uma disputa por terra na região do Vale do Araguaia.
O assassinato
O crime ocorreu quando o advogado deixava seu escritório. Uma câmera de segurança registrou o momento da execução.
Pelas imagens que foram divulgadas na época dos fatos é possível ver o advogado entrando em seu veículo, um Fiat Toro, quando o assassino chega a pé pela calçada. Ele atirou várias vezes contra a vítima e logo depois foge.
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