No mês de janeiro deste ano, as exportações de produtos do agronegócio do Brasil alcançaram um marco histórico, atingindo a impressionante marca de US$ 11,72 bilhões. Esse valor representa um expressivo crescimento de 14,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o total exportado foi de US$ 10,21 bilhões. Mato Grosso foi responsável por 15,5% de toda exportação do agronegócio brasileiro. O montante foi de mais de US$ 1,81 bilhão, um aumento de cerca de 0,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
No ranking geral do país, o estado mato-grossense ficou atrás apenas de São Paulo, que totalizou no mês US$ 2,22 bilhões em vendas externas, impulsionado pelo setor sucroalcooleiro. O levantamento foi realizado com base nas informações do sistema Agrostat, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Cereais, farinhas e preparações, que somou em vendas para o exterior US$ 708,42 milhões oriundas de Mato Grosso. Logo na sequência está o complexo soja, com US$ 555,93 milhões. Outro destaque é o setor de fibras e produtos têxteis, em que o somatório das commodities foi de US$ 328,63 milhões.
No Centro-Oeste do país, o valor total de exportações foi de quase US$ 3 bilhões. Neste contexto, o ranking é liderado pelas exportações de complexo soja (US$ 936,45 milhões); cereais, farinhas e preparações (US$ 833,01 milhões); carnes (US$ 477,69 milhões) e fibras e produtos têxteis (US$ 346,59 milhões).
No total da região, depois de Mato Grosso, os principais exportadores na sequência são: Mato Grosso do Sul (US$ 624,83 milhões); Goiás (US$ 465,72 milhões); e Distrito Federal (US$ 13,24 milhões).
“Esse recorde evidencia a resiliência e o potencial do setor agrícola brasileiro, que continua a se destacar mesmo diante de desafios”, disse o CEO e fundador da Sonhagro, Romário Alves.
Durante os últimos 12 meses, de fevereiro de 2023 a janeiro de 2024, as exportações do agronegócio brasileiro atingiram a marca de US$ 168 bilhões, apresentando um aumento de 4,8% comparado ao período anterior. Soja em grãos e carnes se destacaram como os principais impulsionadores desse bom desempenho, evidenciando a ampla importância do setor para a economia nacional.
O Brasil reforça sua posição como um dos principais fornecedores globais no mercado agrícola, demostrando resiliência e adaptabilidade diante de desafios econômicos e climáticos. Com projeções promissoras para o futuro, o agronegócio mantém-se como um pilar essencial para o desenvolvimento sustentável do país.
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