Na tarde desta terça-feira (16), a Polícia Militar foi acionada por uma equipe médica do Hospital Santo Antônio, que informou que durante a madrugada desta terça-feira (16), uma jovem de 18 anos, deu entrada na unidade hospitalar com uma hemorragia extrema e em choque hipovolêmico.
No Boletim de Ocorrência consta que a mulher teria passado mal e dado entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde foi constatada a gravidade do caso e transferida ao Hospital Santo Antônio. Durante atendimento médico foi verificado que a suspeita teria forçado o parto e possuía laceração e hemorragia.
Ao ser questionada pela equipe médica sobre o paradeiro do bebê, a mesma não quis contar sobre o ocorrido. Por conta disso, a equipe policial foi acionada e rapidamente colheu os depoimentos do namorado, e dos sogros da envolvida.
Durante conversa, os sogros afirmaram que desconfiavam que a acusada estaria grávida, porém ela sempre negava a gravidez. E que na noite anterior ela teria ido até o imóvel para passar a noite com o namorado, quando na madrugada eles foram acordados pelo filho que relatou que a jovem estava passando e que precisava de atendimento médico.
Já no Hospital eles foram informados que de fato ela estava grávida, porém que havia cometido um aborto. Os médicos chegaram à conclusão que ela estava grávida de cerca de 30 semanas e que o bebê estava pesando pouco mais de 2 quilos.
Em posse dos depoimentos, a Polícia Militar foi até o imóvel onde ocorreu esse parto forçado. A casa fica localizada em um condomínio fechado no Jardim Caribe. Na lixeira, em frente ao local, os policiais encontraram alguns sacos contendo roupas e toalhas encharcadas de sangue, porém o feto até o momento não foi localizado.
A Polícia Civil trabalha com hipótese que uma terceira pessoa possa ter auxiliado na ocultação do cadáver do bebê. A acusada tem outro filho (idade não informada).
GC Notícias