Sentiu o ombro, joelho? Uma dor insistente que não passa? Sabe que pode ser um problema sério e que requer cuidados mais complexos? Pois é, muitas vezes essa dor insistente que não passa só é resolvida com um procedimento cirúrgico. Desde 2017, o Município já realizou 145 cirurgias ortopédicas de membros como ombro e joelho. Todos os procedimentos foram realizados por vídeoartroscopia, uma técnica com menor agressividade ao paciente. Para isso foram aplicados R$ 1.306.906,43 entre recursos próprios da Administração Municipal e do programa “Fila Zero” do Governo do Estado.
Responsável por 90% de todos esses procedimentos, o cirurgião ortopédico Leandro Minghelli, destaca que a vídeoartroscopia de joelho é um procedimento cirúrgico realizado com o principal objetivo de examinar toda estrutura interna da articulação do joelho, visualizando as estruturas normais e as estruturas lesadas por vídeoartroscopia direta por vídeo.
O doutor Leandro explica que as lesões mais comuns são: lesões dos ligamentos cruzados e lesões meniscais. A videoartroscopia implica em pequenas incisões realizadas na pele, por isso é considera uma técnica minimamente invasiva, com menor risco de infecção, tempo de internação é curto, geralmente o paciente recebe alta com 24 horas do pós operatório. O tempo de recuperação depende da gravidade de cada lesão e para recuperação se faz necessário várias sessões com fisioterapias motoras e fortalecimentos.
Como buscar ajuda
O secretário de Saúde e Saneamento, Luís Fábio Marchioro, destaca que todos os procedimentos são adquiridos por processos legais na iniciativa privada e obedecem à fila de espera da Central de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde. “Estamos seguindo a ordem da fila e atendendo situações identificadas como de prioridade de casos pelos médicos”, pontua. “Desde 2017 tínhamos uma fila de espera desses procedimentos que eram ofertados pelo Estado; e, em parceria com o Estado estamos buscando zerar a fila”, reforça.
E como em qualquer outro procedimento da rede pública de saúde do Município, a porta de entrada é sempre a Unidade Básica de Saúde. A partir do atendimento na UBS é que o paciente recebe as orientações médicas, faz os exames necessários e é encaminhado para a cirurgia, caso o médico confirme a necessidade. “Destacamos que pacientes que estão aguardando quaisquer procedimentos devem ficar atentos aos contatos realizados pela equipe de regulação da Secretaria”, salienta.
O secretário pontua que como as cirurgias são adquiridas da iniciativa privada, elas estão sendo realizadas de acordo com cronograma próprio de cada unidade hospitalar. “Há procedimentos mais demorados para realização, então tudo precisa passar por planejamento”, frisa. “Hoje muitas dessas cirurgias tem sido feitas no Hospital Cândido Portinari, aqui em Sorriso mesmo, facilitando ao paciente e familiares”, completa.
Decom