A falta de imóveis residenciais disponíveis para locação tem colocado em alerta o mercado imobiliário nacional. Embora o cenário seja nacional, a carência de imóveis já pode ser visível na cidade de Sorriso. Hoje, por exemplo, a chamada capital do agronegócio, já se configura entre as três cidades do interior do estado com o maior déficit de imóveis para o mercado de aluguéis.
O levantamento, feito pela Foco Negócios Imobiliários, uma das principais imobiliárias do interior do Mato Grosso, aponta, ainda, que para conseguir atender totalmente à alta demanda por aluguéis na cidade, seria necessário aumentar em aproximadamente 20% a quantidade de imóveis disponíveis para este mercado.
O cenário – de certa forma preocupante – não chega a estar polarizado, ou seja, todas as imobiliárias têm sentido a escassez de imóveis para oferecer ao mercado. “Imóveis residenciais considerados de entrada – com até dois quartos – que possuem um ticket médio de aproximadamente R$ 1.300 reais são os que mais vem sendo procurados e, correlatamente, os que mais vêm apresentando déficit em Sorriso”, afirma Tiago Borba, CEO da Foco.
A alta demanda tem colaborado, inclusive, para que a velocidade de locação de imóveis com estas características aumentasse de maneira expressiva, para uma média de 10 dias, mas que pode ser ainda maior dependendo dos atrativos oferecidos. “Esse déficit evidencia que o mercado de aluguel não se resume apenas a residências maiores e de alto padrão, mas também inclui moradias direcionadas a famílias compostas por apenas um casal, ou até um filho”, diz.
Investidores podem se beneficiar
Tiago reforça, ainda, que a procura contínua por imóveis residenciais para locação, aliada à constante valorização patrimonial [o valor do metro quadrado dos imóveis em Sorriso valorizou, em média, 80% nos últimos três anos], são fatores determinantes que abrem portas valiosas para novos investidores.
“O investimento imobiliário é considerado um dos mais seguros atualmente, com uma valorização significativa do patrimônio, além da possibilidade de uma rentabilidade a curto, médio e longo prazo”, enfatiza.
Retenção de imóveis e prospecção de investidores viram estratégias
A prática de retenção de carteira também tem sido uma estratégia importante para driblar o incessante déficit de imóveis. No entanto, para Tiago Borba, que hoje possui uma taxa de aproximadamente 90% nesta retenção, “a prospecção de novos investidores com perfil para construção de carteira de renda passiva, aliado a uma estratégia assertiva sobre a tipologia dos imóveis a serem desenvolvidos são fatores que podem ajudar a diminuir esse déficit”, finaliza.
Assessoria